Como testar se a placa-mãe está com defeito

Apesar de super avançados, os computadores ainda sofrem com um pequeno probleminha: eles não conseguem demonstrar com muita eficiência que tipo de problema os aflige. Assim, quando se trata de algo relacionado ao hardware, a situação fica ainda mais apertada. Por isso, algumas empresas resolveram investir na criação de placas de diagnósticos, facilitando bastante este processo.
Existem vários tipos de placas de diagnósticos, mas as mais comuns exigem que estas sejam instaladas diretamente em uma das portas PCI da placa mãe. Assim, a partir do momento em que o computador é ligado, elas passam a monitorar todo o sistema, registrando tudo o que acontece com o computador não só durante o seu processo de boot, que é quando ele liga, mas também durante o seu uso. As placas de diagnósticos estão divididas em dois modelos distintos, cada um com suas vantagens e desvantagens: as passivas e as ativas.
placa1Placas passivas (Foto: Reprodução)
Reconhecendo problemas com as placas passivas

O primeiro modelo tende a ser mais simples e barato, e, por conta disso, mais limitado. Na verdade, o que este tipo de placa faz é simplesmente analisar os códigos de erro oferecidos pela Bios do computador durante seu período de POST. É nesta hora que a Bios verifica cada componente instalado na máquina e, caso algo de errado aconteça, um código de erro é retornado. É aí que entra a placa de diagnósticos.
O que ela faz é mostrar ao usuário exatamente quais foram os momentos em que ocorreram erros, e seus respectivos códigos. Com isso em mãos, é possível consultar o manual da própria placa mãe, ou, por meio de uma sessão, dados técnicos no site do fabricante, o que significa cada um daqueles erros. Desta maneira, o técnico, ou até mesmo qualquer usuário mais experiente, consegue identificar rapidamente que tipo de componente está apresentando mais problemas no computador. Mas nem sempre isso é o suficiente.

Placas ativas oferecem eficiência total

E quando o problema está na própria Bios? Algumas vezes, a própria placa mãe deixa de registrar determinados problemas, principalmente quando eles ocorrem nela mesma, e não em um periférico instalado no computador. É aí que entram as placas de diagnóstico ativas. Diferente das passivas, elas não se limitam a simplesmente mostrar ao usuário os erros detectados pela Bios. Por si só, elas executam testes que auxiliam de forma ainda mais precisa a identificação de determinados problemas.
Algumas permitem até mesmo que você pré-configure a Bios do computador, o que pode ser considerado uma ação bastante complexa. Em alguns casos, é possível até mesmo restaurar Bios que foram danificadas durante processos de atualização, bem como testar placas que estejam sem Bios. A eficiência oferecida por este tipo de equipamento não tem preço para quem trabalha com manutenção de muitos computadores, mas e para o usuário comum?
placa2Placa ativas (Foto: Reprodução)
E quanto vale toda essa eficiência?
A boa notícia é que mesmo as placas de diagnóstico mais avançadas podem ser adquiridas investindo menos do que se imagina. Alguns modelos mais avançados chegam a custar menos de R$ 200, um valor irrisório frente aos benefícios oferecidos por este tipo de equipamento. Porém, seu uso ainda pode ser bastante complicado, e talvez até arriscado, para o usuário final, já que há a necessidade de abrir o computador e manipular seu interior. Neste caso, tentar identificar os problemas do seu computador utilizando um software de diagnóstico pode ser uma boa – e segura – saída.

Comentários